segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sobre Descobertas

Andei procurando uma lista de motivos para não permanecer em um lugar que costumava chamar de meu, mas uma réplica de uma voz interior foi tudo que eu ouvi. Gritava na minha direção de forma superficial, apelava para que eu a levasse a um lugar onde nos tornássemos o que eu era há alguns anos. Por fim, tudo o que achei foi a lista de motivos para permanecer no meu lugar, mas a réplica da voz interior continuava bradando por atenção, pedindo para que eu não ignorasse as suas palavras.
(...)

Eu não ignoro palavras, principalmente as minhas

(...)
Há tanto entre elas... Tantos pensamentos, momentos, apelos... Essa é a forma pela qual conscientemente eu nunca tento achar a “luz “em alguém que toma uma decisão consciente. E essa “pseudo-ignorância” é o que vou manter em mente para os próximos tempos; é o suficiente para rejeitar qualquer crédito que eu acredito que alguém possa ter tido. Na minha mente o “ganhar de volta” mostra sinais de incerteza, mas não consegue encontrar um traço de remorso. Se esse incidente serve apenas pra formular exemplos do meu “eu”, então afirmo com certeza que vale à pena.

...Andei pensando em alguma citação que pudesse transmitir o meu ponto máximo... Achei uma do Oscar Wilde:
“- Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”


Eu aceito como verdade absoluta e tento quase como uma obrigação, está entre a minoria.

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