- Do you believe in love?
- I believe because I've tired.
- (...)
Para Milena e Viviane
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Dos Diálogos Nº 2
Em outubro de 1994
- Eu não posso te prometer fidelidade, muito menos que serei o melhor homem do mundo. A minha garantia é zero, a única coisa que eu posso garantir é que eu quero, caralho como eu quero, poder ficar velinho e dizer que eu tive ‘A’ história de amor, com uma mulher mágica que eu conheci, criatura feita de pura energia, com um abraço que aconchega até a alma, que tem uma boca pequena, macia e que de lá sempre sai alguma coisa que eu adoro escutar. E aí? Quer ser minha?
- Você poderia me perguntar qualquer coisa de roubar a matar, a reposta seria sempre sim, não tenho mais escolha, estou apaixonada.
Em janeiro de 1996
- Você tá gostando muito dele?
- Não o suficiente pra desistir de nós. Desculpa. Você ainda consegue me amar?
- Pergunta difícil de resposta fácil. Sim. Agora me beija antes que eu me arrependa.
Em fevereiro de 1998
- Quando eu te vejo eu sinto uma coisa única, meu peito parece que vai explodir de tanta felicidade.
- São só hormônios…
- Depois que você começou a estudar biologia tudo é sem graça.
- Eu acho a reação dos hormônios uma coisa legal, não é sem graça, é como o corpo fala.
- Então vou reformular, quando eu te vejo meus hormônios querem simplesmente me explodir só pra fugirem de mim e correr pra ti, é o meu corpo falando, é com ela que eu quero ficar.
Em outubro de 2012
- 18 anos.
- Nossa maior idade.
- Nossa melhor idade.
- Eu não posso te prometer fidelidade, muito menos que serei o melhor homem do mundo. A minha garantia é zero, a única coisa que eu posso garantir é que eu quero, caralho como eu quero, poder ficar velinho e dizer que eu tive ‘A’ história de amor, com uma mulher mágica que eu conheci, criatura feita de pura energia, com um abraço que aconchega até a alma, que tem uma boca pequena, macia e que de lá sempre sai alguma coisa que eu adoro escutar. E aí? Quer ser minha?
- Você poderia me perguntar qualquer coisa de roubar a matar, a reposta seria sempre sim, não tenho mais escolha, estou apaixonada.
Em janeiro de 1996
- Você tá gostando muito dele?
- Não o suficiente pra desistir de nós. Desculpa. Você ainda consegue me amar?
- Pergunta difícil de resposta fácil. Sim. Agora me beija antes que eu me arrependa.
Em fevereiro de 1998
- Quando eu te vejo eu sinto uma coisa única, meu peito parece que vai explodir de tanta felicidade.
- São só hormônios…
- Depois que você começou a estudar biologia tudo é sem graça.
- Eu acho a reação dos hormônios uma coisa legal, não é sem graça, é como o corpo fala.
- Então vou reformular, quando eu te vejo meus hormônios querem simplesmente me explodir só pra fugirem de mim e correr pra ti, é o meu corpo falando, é com ela que eu quero ficar.
Em outubro de 2012
- 18 anos.
- Nossa maior idade.
- Nossa melhor idade.
domingo, 25 de março de 2012
Dos Diálogos Nº 1
Às 16h47
- Você acredita no amor?
- Não, não posso colocá-lo em um detector de mentiras.
- Mas tem certeza que não acredita no amor?
- Hum hum.
- Mas eu te amo, você não acredita em mim?
- Acredito. Acredito na sua incrível capacidade de ficar falando sobre o mesmo assunto durante dias, acredito que quando você põe alguma coisa na cabeça não tem quem tire, acredito que você é capaz de gastar uma fortuna em algo que nunca vais usar e às vezes até acredito que você realmente não se importa com o fato de eu estar perdendo cabelo. Mas a pergunta era se eu acerdito no amor, e não em quem me ama…
Às 20h19
- Você tem razão…
- Não disse, era muito melhor nós termos comprado creme de ervilha ao invés do de cebola…
- Não estou falando disso, estou falando sobre aquela história de amor… Você tem razão, é muito difícil acreditar em um sentimento que tem como base o tal do inconsciente. Fora as funções químicas que ocorrem no cérebro sejam elas dependentes ou não de fatores externos. O amor é pouco confiável.
- Assim como esse creme de cebola, a gente só soube que era ralo depois de abrir, logo, como não temos como abrir o amor e dizer o que está dentro, como podemos dizer se ele é bom ou ruim?
- Eu nunca mais vou dizer que te amo, afinal nós nunca saberemos exatamente o que isso significa.
- Mas você ainda quer dividir a sua vida, os seus sonhos, a sua cama, seu domingo preguiçoso e esse creme de cebola ralo e ruim comigo?
- Sempre.
- Então que se foda o amor, sou mais eu e você.
- Você acredita no amor?
- Não, não posso colocá-lo em um detector de mentiras.
- Mas tem certeza que não acredita no amor?
- Hum hum.
- Mas eu te amo, você não acredita em mim?
- Acredito. Acredito na sua incrível capacidade de ficar falando sobre o mesmo assunto durante dias, acredito que quando você põe alguma coisa na cabeça não tem quem tire, acredito que você é capaz de gastar uma fortuna em algo que nunca vais usar e às vezes até acredito que você realmente não se importa com o fato de eu estar perdendo cabelo. Mas a pergunta era se eu acerdito no amor, e não em quem me ama…
Às 20h19
- Você tem razão…
- Não disse, era muito melhor nós termos comprado creme de ervilha ao invés do de cebola…
- Não estou falando disso, estou falando sobre aquela história de amor… Você tem razão, é muito difícil acreditar em um sentimento que tem como base o tal do inconsciente. Fora as funções químicas que ocorrem no cérebro sejam elas dependentes ou não de fatores externos. O amor é pouco confiável.
- Assim como esse creme de cebola, a gente só soube que era ralo depois de abrir, logo, como não temos como abrir o amor e dizer o que está dentro, como podemos dizer se ele é bom ou ruim?
- Eu nunca mais vou dizer que te amo, afinal nós nunca saberemos exatamente o que isso significa.
- Mas você ainda quer dividir a sua vida, os seus sonhos, a sua cama, seu domingo preguiçoso e esse creme de cebola ralo e ruim comigo?
- Sempre.
- Então que se foda o amor, sou mais eu e você.