terça-feira, 27 de março de 2012

Dos Diálogos Nº 2

Em outubro de 1994

- Eu não posso te prometer fidelidade, muito menos que serei o melhor homem do mundo. A minha garantia é zero, a única coisa que eu posso garantir é que eu quero, caralho como eu quero, poder ficar velinho e dizer que eu tive ‘A’ história de amor, com uma mulher mágica que eu conheci, criatura feita de pura energia, com um abraço que aconchega até a alma, que tem uma boca pequena, macia e que de lá sempre sai alguma coisa que eu adoro escutar. E aí? Quer ser minha?

- Você poderia me perguntar qualquer coisa de roubar a matar, a reposta seria sempre sim, não tenho mais escolha, estou apaixonada.



Em janeiro de 1996

- Você tá gostando muito dele?

- Não o suficiente pra desistir de nós. Desculpa. Você ainda consegue me amar?

- Pergunta difícil de resposta fácil. Sim. Agora me beija antes que eu me arrependa.




Em fevereiro de 1998

- Quando eu te vejo eu sinto uma coisa única, meu peito parece que vai explodir de tanta felicidade.

- São só hormônios…

- Depois que você começou a estudar biologia tudo é sem graça.

- Eu acho a reação dos hormônios uma coisa legal, não é sem graça, é como o corpo fala.

- Então vou reformular, quando eu te vejo meus hormônios querem simplesmente me explodir só pra fugirem de mim e correr pra ti, é o meu corpo falando, é com ela que eu quero ficar.



Em outubro de 2012

- 18 anos.

- Nossa maior idade.

- Nossa melhor idade.

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